A moda vai morrer de tédio?
A sua forma de se vestir no mundo é influenciada por quem?
Queira você ou não, nos vestimos para comunicar intenções. Uma boa visão e entendimento do seu estilo pessoal é algo que muda muito a sua percepção de si mesma , e também te dá a possibilidade de ser mais singular, autêntico, consciente e, portanto, livre.
Sim, livre!
Uma vez que você entende que existe a sua narrativa e a sua forma de SER e se EXPRESSAR, você ganha uma liberdade no vestir e uma consciência sobre o que usar, o que – e quando – comprar e para de ficar refém de anúncios, dicas de influencers e daquela velha frase diante do armário: “Não tenho o que vestir”.
Vestir, aliás, é uma estratégia de identificação e precisa ser conduzida por quem tem conhecimento sobre identidade. Quem trabalha com estilo pessoal trabalha, acima de tudo, como um grande investigador de pessoas e, na real, isso nunca foi tão importante como agora. Porque, embora a gente esteja em um momento do mundo com mil possibilidades, nunca foi tão entediante observar o que as pessoas vestem.
Poucas pessoas ousam com autenticidade (eis Sabrina Sato em seu casamento provando o que estou dizendo). Mas o mundo virou um grande inferno do igual, onde quase tudo é mais do mesmo.
É claro que falar de imagem pessoal, no Brasil, é uma questão de privilégios. Sou bem consciente disso.
Mas a questão é: se você pode olhar pra isso e sabe que esse olhar vai te ajudar, sobretudo, a consumir menos, por que não?
Reflete aí e me conta.