muitos cabelos pra um só estilo
O que minhas mudanças de cabelo podem te ensinar sobre estilo
Mudar de cabelo é minha constante.
Antes de adotar o corte shaggy, passei apenas 1 ano com um bob sem franja. Antes do bob, vivi 2 anos com um pixie. E, anteriormente ao pixie, experimentei diversos cortes. Com exceção de cabelo comprido, que usei pela última vez aos 10 anos de idade, já tive cabelo de tudo quanto é jeito - até platinado, pasmem!






Tenho zero apego com cabelo e nem sofro quando não amo o resultado final (acontece!), mas antes de fazer esse último corte, o shaggy, por puro entretenimento, (já que, como diz meu marido: “não sei pra quê você pede opinião se você já decidiu o que vai fazer”), fiz uma enquete no Instagram pedindo sugestões de corte, e recebi muitos comentários do tipo:
"Não corte! Esse cabelo é sua marca registrada!"
(Tá vendo, meu marido tinha razão, eu fiz o shaggy apesar de amplamente aconselhada do contrário!)
Mas enfim, foi aí, caiu uma ficha:
Como o bob retinho sem franja é minha marca registrada se estou com ele há menos de 1 ano?
E a resposta é: apesar de mudar frequentemente, todos os cortes têm "a minha cara" e representam o meu estilo. A ponto de um cabelo que mantive por apenas 1 ano se tornar minha marca registrada.
Costumamos conceber o estilo de maneira estática e rígida, quando, na verdade, é algo fluido e em constante (r)evolução. Assim como a nossa vida. E a nossa identidade - mas isso é assunto pra outra hora.
No entanto, aprendemos a pensar em estilo a partir de categorias pré-definidas, descritas por formas e fórmulas prontas, o que dificulta compreender essa fluidez.
Uma pessoa não é elegante apenas por usar scarpin ou esportiva só por usar tênis. A mesma pessoa pode usar tanto scarpin quanto tênis, dependendo da situação e isso não significa que na academia ela tem um estilo e no trabalho outro.
Além disso, existe uma consultoria tradicional que é um tanto determinista:
"Seu rosto PEDE um tipo de corte de cabelo."
Você já deve ter ouvido isso, certo?
Só que pensa comigo, a menos que você faça procedimentos radicais, nosso rosto vai mudando muito lentamente. Então se é o meu rosto que vai determinar meu corte de cabelo, vou ter que sustentar variações muito pequenas por muitos anos.
Que as deusas me livrem desse tédio!
Como costumo dizer, o vestir precisa ser leve e divertido. Se soar minimamente como uma prisão, há algo errado!
(O que significa que se você é uma pessoa constante e não sente a permanência como prisão, está tudo bem também, tá?)
E, bem, voltando ao cabelo, mudar, experimentar coisas diversas, não significa não ter estilo. Pelo contrário, significa que você domina tanto o seu estilo que não precisa se limitar a meia dúzia de fórmulas prontas.
Viva a transformação!
Agora quero saber, você é do time mudança ou constância quando o assunto é cabelo? E mais uma coisa, querem um post sobre produtos de cabelo? Comentem aqui pra eu saber!
Sempre mantive o mesmo cabelo longo! Mas inspirada no seu “cabelo cresce”, cortei e amei demais o resultado!
Amei Carol!